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EMPRESAS CRIADAS EM PORTUGAL AUMENTAM E ATINGEM 21.749 NO 1.º SEMESTRE - D&B
"Nos primeiros cinco meses deste ano verificaram-se subidas alternadas com descidas, sendo maio e junho meses de crescimento. Esta melhoria do número de constituições verifica-se após uma interrupção, ocorrida em 2016, do ciclo de crescimento de nascimentos (2013-2015), em que 2015 foi o melhor ano de constituições desde 2007", explica a consultora no barómetro semestral empresarial, destacando também que a criação de novos negócios continuou a superar os encerramentos (6.620 empresas).

A análise permitiu concluir que no primeiro semestre deste ano os encerramentos diminuíram em 3,2% em relação a igual período do ano passado, mantendo a tendência já observada no ano anterior.

Após um primeiro trimestre instável, a partir de abril começou a desenhar-se uma tendência de descida e junho terminou com a maior queda do semestre (-15,9%), sinaliza o barómetro, lembrando que a queda observada nos encerramentos é justificada pelo comportamento dos serviços, grossista e retalho.

A D&B explica ainda que a criação de novos negócios não é homogénea na primeira metade deste ano a nível setorial e é sustentada pelo aumento das constituições ocorridas nos serviços, atividades imobiliárias, construção, agricultura, pesca e caça.

Já o retalho e as indústrias transformadoras foram os setores em que se registaram quedas mais significativas, embora os serviços e retalho mantenham o estatuto de setores onde nascem mais empresas.

Até junho, as insolvências ascenderam a 1.406, menos 24,7% ou menos 460, do que em igual período do ano anterior.

A idade média das empresas que iniciaram processos de insolvência na primeira metade deste ano era de 16 anos, sendo que Lisboa e Porto lideram as descidas.

Nos últimos 12 meses, o rácio de nacimento/encerramentos situou-se nos 2,4, mantendo-se em valores semelhantes aos verificados nos últimos meses, e o atraso médio de pagamento no primeiro semestre manteve-se nos 27 dias.

Ao nível dos atrasos de pagamentos, a percentagem de empresas que cumprem prazos de pagamento teve uma ligeira melhoria desde outubro de 2016, apesar de se manter ainda em valores reduzidos (17,7%).

FONTE: Diário de Noticias (20/07/2017)